Finda a votação da Cassi, nas regras ali colocadas pelo estatuto e respeitando o desejo de seus associados NÃO haverá mudança estatutária.
No entanto, temos visto um chororó lamentável dos defensores do “SIM”. Pior, vindo inclusive das representações que deveriam tomar a frente na defesa do que foi resultado da votação. Chega a rolar uma fumacinha com indícios de certo revanchismo. Depois se perguntam por que existe crise de representatividade…
O NÃO foi um voto de resistência, um voto contra a chantagem, o assédio e o terrorismo que tomou conta das campanhas, permeando as ações dos que deveriam representar a base. Agora tá na hora de calçar as sandálias da humildade e partir pra ação sabendo que na base não é qualquer coisa que vai passar.
Representar é isso: respeitar os interesses de seus representados de forma democrática. O recado está dado: Não vamos compactuar com o entreguismo. E para que seja coroada de êxito, não pode haver exclusão.
O envolvimento dos principais interessados se dá pela forma transparente com que são divulgados os passos da negociação. E é exatamente essa a palavra que se conjuga com comprometimento. Transparência.
É fundamental uma consideração a respeito do método “obscuro” das últimas negociações… De repente tem uma proposta final, que ninguém sabia como ou por que tinha aquele formato, com a indicação automática de aprovação. E esse não é método… O mesmo que temos visto em quase todos os últimos processos de negociação com os bancos.
Lembrando que o método de construção e negociação de uma proposta é tão importante quanto o resultado apresentado.
Representamos interesses de terceiros, e por isso a mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta…
A possibilidade da intervenção é real e a responsabilidade é dividida. O banco também responderá. A menos que retome as negociações e leve em consideração o que é proposto também pelos empregados. A votação da proposta do banco passou duas vezes pelo crivo dos associados. Quem não se sente competente pra continuar a negociação, como diz aquele apresentador de TV, “pegue seu banquinho e saia de mansinho”. Dê lugar a outro.
O momento agora é de unidade e luta pela Cassi, pelo retorno da mesa de negociações e por uma proposta que não pode abrir mão dos princípios basilares que criaram a Cassi. O Enfrente vai à luta para mobilizar o funcionalismo na defesa da Cassi.