No Banco do Brasil, nesta segunda, dia 11 de janeiro de 2021, a Vergonha Alheia perdeu o respeito! Como pode isso?
Vamos fazer uma digressão, então, para que todos possam compreender.
A direção do BB anunciou que:
a) vai fechar centenas de agências, desassistindo municípios e clientes e debochando dos gerentes gerais que, cotidianamente, deram suas vidas e até sacrificaram suas famílias para representar um grande banco público e ajudar no desenvolvimento de uma economia local;
b) quer “torturar” psicologicamente e depois demitir 5.000 pessoas, umas 2.000 por um famigerado Plano de Adequação de Quadros (PAQ), sendo “indicadas como excedentes” sem qualquer critério; e, as demais, por desalento mesmo;
c) vai rebaixar a renda de mais de 10.000 pessoas(famílias) e f*–, se alguém quiser vá pra justiça.
O desrespeito à representação sindical e à negociação coletiva é latente, assim como a falta de transparência com a sociedade e com a imprensa.
Mas, o que está por trás desse canto da sereia, que na sua “letra” prega uma oportunidade de modernização via avanço da tecnologia (disponível apenas nos centros das capitais e pra classe média), mas omite a real intenção de destruir a imagem do patrimônio público e rentabilizar seus “sócios ocultos”?
Se as pessoas não acreditarem mais que o BB é importante para o Brasil de Bolsonaro, por que mantê-lo público???
Se não houver um levante e demonstração de resistência pouco sobrará para recolher, só histórias e cicatrizes nas vidas de pessoas que construíram este patrimônio.